terça-feira, 25 de dezembro de 2007

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Não sei…
Não consigo…
Não quero…
Não posso…
Deixar de te olhar...
Existem templos, que devem ser visitados, por toda uma humanidade que vive em busca de algo perdido… muito invariavelmente, esse algo perdido são eles próprios...
Nesse âmbito, eu próprio me vi nessa situação…
procurei algo perdido, que eras tu… a fim de encontrar a mim próprio…
no entanto, eu procuro o mais belo templo alguma vez já erguido, e encontro-o sempre em ti... tu tornaste-te no meu templo… Sob o teu abrigo eu sinto-mo seguro, protegido, sinto-me em casa, e que está ali alguém a olhar por mim, sinto a tua ternura a fluir em minha alma, o teu carinho, as tuas palavras entoadas em jeito de melodia divina para me acalmar ou fazer perceber algo, sempre sem preconceitos, de mente e coração abertos para mim...
Um templo é sempre associado a quatro paredes, um edifício, algo erguido em honra ou para servir determinada divindade, bem, é isso que tu és para mim, e em toda a tua beleza e imponência interior e exterior, não há falha que possa apontar, pois tudo em ti é belo, como se alguma divindade te tivesse esculpido à maior escala de perfeição existente...
e como eu te adoro por isso!
Os teus olhos, são os mais belos lagos em que me podia um dia ter afundado, e os teus cabelos, são da pureza mais fina e forte que jamais alguma vez poderei tocar, não consigo parar de te olhar, porque o teu olhar me prende, e me seduz, porque o teu sorriso me fascina e derrete em lágrimas, porque o teu riso me consome em alegria e transforma a dor em doces ciclos de harmonia interior, não consigo mesmo parar de te olhar porque o nosso olhar cruzado opera milagres, porque os teus lábios deixam fluir doces palavras em ternos movimentos que podiam ser passes mágicos, pois em mim operam magia, pois a mim me preenchem espaços vazios na minha alma...
não consigo parar de te olhar, porque cada vez que o faço, a magia é real, e o impossível torna-se possível, tal como esta noite...
Até já…
Vou continuar a olhar para ti…
Até que a vida nos separe…
E a morte nos junte novamente…